Trabalhadores da CPTM cogitam fazer greve para reivindicar vacina contra covid-19 e máscaras

 

Os trabalhadores da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) vão discutir uma possibilidade de greve para reivindicar a priorização da categoria na vacinação contra covid-19 e máscaras. Uma assembleia está marcada para segunda-feira, 12 de abril de 2021, com o objetivo de decidir se haverá ou não paralisação.

A assembleia será com membros do Sindicato dos Ferroviários da Zona Sorocabana, em conjunto com o Sindicato dos Ferroviários de São Paulo e Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo. Os grupos representam os trabalhadores da CPTM nas linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade e da Linha 7-Rubi e 10-Turquesa respectivamente.

Os sindicatos emitiram um comunicado conjunto nesta terça (06), convocando os funcionários da empresa para um assembleia marcada para a próxima segunda (12).

As três entidades reivindicam uma ação do Governo do Estado de São Paulo para providenciar a vacinação deste grupo de profissionais que tem contato com milhares de pessoas diariamente, como por exemplo, seguranças, maquinistas e agentes operacionais de estação. Outra reivindicação é o fornecimento de máscaras PFF2, a chamada N95, que oferecem maior proteção contra o coronavírus.

Outro motivo de insatisfação foi o não pagamento, por parte da CPTM, do PPR (Programa de Participação nos Resultados) de 2020, previsto para ocorrer no dia 31 de março.

No dia 12, os trabalhadores em cada uma das sedes sindicais vão discutir as reivindicações e votar se fazem ou não uma greve que interromperia o atendimento pelos trens urbanos nas sete linhas da companhia. A data da possível greve ainda não foi definida.

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